Unhas imundas, braços exaustos:
Como prisioneiro abro túneis
Apago meus rastros,
Fujo das rotas,
As placas deixo em chamas
Rasgue os mapas,
Quebre tuas bússolas
E se tu por acaso
Ou desventura
Nas infinitas milhas que me arrasto cair
Pegue o retorno
Não percebestes?
Todos os seus frágeis caminhos
Em mim
São o fim.
Matheus Torres
Nenhum comentário:
Postar um comentário