Páginas

sábado, 31 de março de 2012

Perto

Na terra cravos os dedos
Unhas imundas, braços exaustos:
Como prisioneiro abro túneis


Apago meus rastros,
Fujo das rotas,
As placas deixo em chamas


Rasgue os mapas,
Quebre tuas bússolas


E se tu por acaso
Ou desventura
Nas infinitas milhas que me arrasto cair
Pegue o retorno


Não percebestes?
Todos os seus frágeis caminhos
Em mim
São o fim.


Matheus Torres

Nenhum comentário:

Postar um comentário